quinta-feira, 5 de junho de 2008

A Educação “não presta!”

A educação não presta. Tudo bem, é mundialmente sabido que a educação gera e propaga o saber, mas qual é a utilidade deste saber? Sim, eu sei que existem uns tolos (até porque, são uma minoria) que pensam que o saber e a educação são importantes (e acham-se no direito de assim pensar, só porque possuem aproximadamente 99% de toda a riqueza do planeta) e por isso os possuem. Pensem comigo: Porque alguém que pode ter uma bela profissão que é trabalhar em caixas de supermercado, ou ser um “homem-da-limpeza”, vai querer tirar um curso superior (informática, por exemplo) e ter a chance de se tornar num dos homens mais ricos do mundo, como o Bill Gates? De certeza que se ele tivesse desistido da faculdade e tivesse ido trabalhar como caixa do “Pingo Doce”, ele seria hoje um homem mais feliz e com maior estabilidade financeira. Ainda se um curso superior nos ajudasse a desenvolver o nosso país… aí, talvez, se justificasse tirar um curso superior, mas também é sabido que os países mais desenvolvidos são aqueles com menos cursos superiores (Chega a ser um absurdo descomunal comparar o Paraguai com a Finlândia. Pobre Finlândia, não tem hipótese). Outro aspecto se levar em conta, é que a democracia seria ainda mais justa sem escolas e faculdades e nós nunca estaríamos sujeitos a regimes autoritários.
Em Suma, o que vos digo é que a educação não presta e que nenhum de vós deve ir a escola, e que, caso vá, jamais tire um curso superior. Afinal, não queres viver mal como o Bill Gates, e, sim, bem como a senhora Maria, do “Pingo Doce”.

A Guerra: Os propulsores da evolução?

É sabido, que as guerras sempre geram muitas desgraças às pessoas, às cidades, às economias etc. Porém, um factor que é facilmente ignorado quando contemplada a vastidão das consequências da guerra, é o aspecto de impulsionamento ao desenvolvimento tecnológico. Pretendo então, através deste texto, dar a conhecer e desenvolver este aspecto positivo da guerra, que tão importante foi (e é), para o nosso desenvolvimento tecnológico.

Em primeiro lugar, há que se entender: “Por que a guerra motiva o desenvolvimento tecnológico?”. Isso é muito simples de se entender. Em primeiro lugar, há que se lembrar que a ciência parte de um problema, uma necessidade. Depois, como é sabido, momentos de guerra, são situações extraordinárias, em que tantos civis quanto militares podem ficar privados de alimentos (o que explica o surgimento de produtos como a “comida enlatada”, que gera uma maior conservação do alimento permitindo a criação de um maior stock de comida que dure mais tempo.); após batalhas, pessoas que não morrem, podem sair feridas, o que por sua vez impulsiona o desenvolvimento de técnicas medicinais como vacinas etc., de modo a permitir uma volta dos militares para os campos de batalha o mais rápido possível; a necessidade de se ganhar a guerra, faz com que questões monetárias ou éticas sejam postas de lado, que poderiam ser barreiras ao desenvolvimento tecnológico/científico, o que acabou por causar a evolução da astronáutica, o surgimento do computador e da Internet etc., durante a Guerra Fria. Todas essas necessidades, acabam por gerar uma série de produtos auxiliares às guerras, mas que no pós-guerra não perdem sua importância, e acabam por ser integrados ao quotidiano de civis.

Óbvio é, que estamos a falar de guerras, e os aspectos negativos continuam a existir, mesmo no que diz respeito à tecnologia. O principal aspecto negativo do desenvolvimento tecnológico referente à guerra está relacionado intimamente com a evolução bélica (a fim de ilustração, ao fim da Primeira Guerra Mundial o número de casualidades foi de cerca de 20 milhões de pessoas, ao passo que, cessada a Segunda Guerra Mundial, o número aproximado de casualidades foi de cerca de 70 milhões, tendo durado somente 4 anos a mais que a anterior.); e um factor impulsionador destes números, e da evolução bélica, tem a ver com ignorarem a ética, por se estar em guerra, o que levou ao surgimento de metralhadoras, aviões bombardeiros, mísseis, armas químicas e armas atómicas.

Neste momento, ao avaliar os aspectos positivos e negativos da guerra, temos que considerar a seguinte questão ética (que os cientistas ignoram diversas vezes): “Tudo o que podemos fazer, deve ser feito?”. A questão é mais profunda do que aquilo que aparenta. A partida, parece-nos que pode ser simplesmente respondida por um “sim” ou “não”, mas tal não se procede. Há que se pesar questões como: “Podemos mesmo travar o desenvolvimento humano?”, “Se tivéssemos sido impedidos de forjar espadas, teria a vida em sociedade se tornado possível?” contra “Não existem outros caminhos para o desenvolvimento?”, “Precisamos mesmo destruir para evoluir? E se sim, precisamos mesmo continuar a evoluir?”. Todas essas questões são muito legítimas, e é bem difícil confrontá-las, pois temos que (num primeiro momento) primar ou pela ignorância, ou pela destruição. Mas eu discordo deste ponto de vista. Assim como Orwell, considero que a evolução vai ser tamanha, que “Guerra” (No caso, forte poderio bélico) vai significar “Paz”, pois para não destruir o planeta, os países não entrarão em guerra, e assim como Orwell, meu maior medo da evolução da tecnologia não é a destruição, e sim a perda de liberdade. Com tanto avanço em câmaras de vigilância, TV, satélites e na velocidade da comunicação, que já quase nem podemos fazer coisas em privacidade, e um dia isso talvez venha mesmo a ser impossível. Mas ainda assim, continuo a não ser a favor de por limites à tecnologia e à ciência.

Numa avaliação geral de avanços a tecnológicos devido à guerra, podemos citar como negativos, única e exclusivamente armamentos. Desde armas de fogo, a armas químicas, e a armas atómicas. Já no que diz respeito a avanços tecnológicos positivos, temos uma grande lista que inclui: Comida enlatada (permite um maior stock), evolução na aeronáutica (chega-se mais rápido aos sítios) e na astronáutica (não só foguetões, mas também satélites, que são essenciais para as telecomunicações), surgimento dos computadores e da Internet (sendo ambos antes exclusivos ao governo estadunidense), penicilina em doses industriais (facilitando a cura de doenças), sopa em pó, energia atómica (que apesar de ter surgido como armamento, hoje é canalizada para produção de energia, o que é bastante positivo, por ser uma alternativa face aos combustíveis fósseis, que estão em extinção, principalmente a energia atómica proveniente da “fusão”, que utiliza átomos de hidrogénio e acaba por ser “renovável”), a evolução da indústria química (conduzida pela criação de armas químicas), a criptografia (a clássica remonta ao tempo dos Romanos e de Julius Caesar, e a moderna remonta à Máquina Enigma, da Alemanha Nazi), as microondas etc.

Numa infinidade de avanços, surge a principal dúvida: “Podemos nós, considerar a guerra algo positivo?”. Na opinião, considero que sim.

Foram as guerras protagonizadas por nossos antepassados que permitiram grandes surtos de evoluções, que nos permitiram chegar até onde estamos, tecnológica e politicamente, pois talvez se não tivéssemos tido as terríveis guerras mundiais, nós estivéssemos hoje a afundar em guerras e mini conflitos entre diversos países vizinhos, talvez em busca de novas fronteiras, ou de escravos, e a relação civilizada entre países (existentes somente pelo facto de a destruição massiva ter sido experimentada duas vezes seguidas), não existiria. Mas não, isso não quer dizer que eu seja a favor de que se façam guerras, mas defendo sim, o facto de que as que se sucederam até hoje geraram o nosso estado actual, e que sem elas, provavelmente mais pessoas teriam morrido até hoje.

E as guerras são, de facto, os propulsores da evolução.

Re-abertura

Após meses de inactividade, eu venho aqui informar-vos (meninas moscas) que o Sarau está oficialmente REABERTO.

E neste post de reabertura, venho recomendar à todos Moradores de (concelhos) Oeiras/Cascais, que acessem este site

http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Viver/Cultura/Saiba_como/Agenda_Cultural.htm

e inscrevam-se para receber a Agenda Cultural de Cascais, que é bimensal, e traz sempre uma série de eventos (sendo vários deles gratuitos) que decorrem no concelho de Cascais dentro desses dois meses e que (se não me engano) são patrocinados pela Câmara.